Poesia: Aborto
Uma vida nem nasceu
Um feto que sonhou e nem sequer tentou realizá-lo
Um toque que virou pesadelo
Um amor que virou ilusão
Esperança que saiu como o vento ao longe
Um novo corpo que se desfez
Novas ideias que nem sequer existiram
Nenhuma fala, nem lembranças, sem carinho.
Nenhuma chance para viver, nenhum respiro
Só dor e sofrimento
Nenhuma chance para dizer, nenhum amor
só tristezas...
Como é triste não viver.
E não conhecer o mundo com seus olhos
Como é triste não poder abri-los.
E não enxergar as pessoas, não se ver.
Como é triste não sentir, não tocar
Como é triste... Simplesmente não existir.
A autora tem 14 anos.
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